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sábado, 18 de agosto de 2007

Corpus Hermeticum



Na verdade, sem enganação, certo e o mais verídico
Que o que é Abaixo corresponde com o que é Acima
e o que é Acima corresponde com o que é Abaixo,
para realizar os milagres do Uno. E todas as coisas
vieram deste Uno, através da meditação da Mente,
assim todas as coisas criadas se originaram deste Uno,
através da Transformação. Seu pai é o Sol; sua mãe é a Lua.
O Vento o carrega em sua barriga, sua ama é a Terra. É
a origem do Tudo, a consagração do Universo;
sua Força inata é perfeita, se voltada
para Terra. Separe a Terra do Fogo,
o Sutil do Grosseiro, gentilmente e com
grande Ingenuidade. Se elevada
Terra para o Paraíso
desce de volta à Terra
Assim contendo dentro
de si mesmo
o Acima e o Abaixo
Deste modo irás tu obter
a Glória do Universo Completo
Toda Escuridão será clarificada
para ti. Essa é a maior das Forças
de todos os poderes porque supera
toda coisa sutil e penetra toda
coisa sólida. Dessa forma foi
o Universo criado. Daí vêm
muitas e maravilhosas Aplicações, pois
esse é o Padrão. Então sou chamado Hermes
Três Vezes Grande, tendo todas as três
partes da sabedoria do Universo Completo.
Nisto eu expliquei completamente a Operação do Sol.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Culto do Êxtase I

*Resultados das pesquisas e experiências da Adepta Imandra Amanda Grainne O'Malley Eleanor Salomon, bani Quaesitor, Praetor, Defensora de Argos, Inquisidora das Torres Caídas, Juíza de Destinos*
As Paixões Sagradas - Culto do Êxtase

Alegria (ou Deslumbre)
O fundamental sentimento de excitação diante de algo novo ou bonito. O sentido de alegria ou deslumbre nos leva ao descobrimento. No entanto também nos cega aos potenciais perigos de algumas dessas fantásticas descobertas.
Empatia (ou Simpatia)
O sentimento de empatia nos faz nos colocarmos na posição do Outro. Disso, podemos entender sua dor o que nos motiva a atos de caridade e compaixão. Muita simpatia, no entanto, nos leva a relevar os erros daqueles que cometem terríveis atos.
Luxúria (ou Ambição)
As paixões do desejo empurram a humanidade prá frente a fim de conquistar o que tanto ambiciona. Humanos querer atingir toda forma de plenitude. Luxúria por riqueza, conforto, sexo, conhecimento impulsionam a humanidade, mas também podem gerar conflitos relacionados ao objeto de desejo e algumas vezes cega as pessoas ao valor da busca ao invés da posse.
Pesar (ou Tristeza)
Através da dor, podemos sentir remorso e aprender sobre nossos erros. A paixão da tristeza nos lembra dos erros que cometemos e da grandeza do passado. Muito pesar, no entanto, e ficamos paralizados pela indecisão e medo, incapaz de seguir em frente por causa da chance de repetir a tragédia.
Medo
A paixão do medo várias vezes provém de outra paixão. Alguns Cultistas buscam superar o medo, mas ele é uma paixão muito saudável que nos lembra de manter a cabeça no lugar. Como a tristeza, muito medo leva à prostração. Mais importante do que tudo, um Cultista deve conhecer e abraçar o medo, para, assim, poder superá-lo a fim de romper os limites do êxtase.
Ciúmes (ou Inveja)
Enquanto muitos considerariam o ciúmes uma paixão negra, ela leva os indivíduas a se superarem. Inveja dos grandes talentos ou posses de outrém podem levar a prática, dedicação e trabalho a fim de igualar-se. Mas também pode motivar assassinato e ruína se o ciúme inspirar a destruição do objeto de desejo.
Ódio
Quando um Cultista odeia, ele o faz sem remorso. É o ódio à injustiça que motiva a busca pela igualdade. O ódio ao abuso impulsiona os Cultistas a oferecer cura e esperança. O ódio pode levar alguém a erradicar o que há de negativo. O truque é não deixar que o ódio nos consuma. Levado à extremos o ódio supera as outra paixões e nos leva a um caminho de cega destruição.
Fúria
Enquanto o ódio é uma emoção borbulhante, a fúria é quente e inflamada. A fúria pode alcançar feitos de proporções fenomenais. A Fúria ignora a dor ou os limites humanos em busca de sua recompensa. Quando descontrolada, ela é descontada em qualquer um, voltando amigos uns contra os outros e diminundo os esforços da razão.

sábado, 26 de maio de 2007

Casa Tytalus

Casa Tytalus

Nomes: Tytalans, Tytali, Seguidores de Tytalus, Generais, Majordomos, Caesars, Red breeches (origens obscuras)

O mais agressivo dos magos da Europa mítica, Mestre Tytalus marcava certamens contra quase todos os artífices da vontade que ele encontrou. Ele acreditava em uma forma de evolução mágika em que o mago evolui através de seu confronto com situações adversas. De certo modo, a Teoria evolucionaria de Tytalus influenciou toda a Ordem, mas sem nenhuma dúvida é a crença principal e imbatível da casa que leva seu nome. Através de constantes batalhas, Magos da casa Tytalus tornam-se resistentes e Alertas, afiando sua capacidade de pensamento estratégico. Essas qualidades tornam os magos da casa tytalus naturalmente os generais da ordem, os planejadores na guerra dos Herméticos contra os Tecnocratas.
Essa posição é uma coisa recente; No passado, tytalus eram na verdade grandes causadores de problemas. No século X, a ordem descobriu que a Prima e dois outros líderes da casa (entre numerosos seguidores) praticavam diabolismo. Os lideres foram queimados na estaca e os outros renunciaram oficialmente. A estigma gerada ainda dói; Herméticos não falam no fato a menos que queiram ser desafiados para um Certame. Outro escândalo liga os Tytalus com Massasa (vampiros) Tremeres. Essa casa se Opôs a interdição do Tremere, e se expuseram a suspeitas por isso. Mestre Baldric LaSalle, fundador do conselho dos nove, resistiu a essa posição mas foi taxado de "fracote"por muitos de seus companheiros de Casa, que preferiam uma posição mais agressiva.
Essa situação prevaleceu até a era Vitoriana. Quando Mestre Aram Marangoudakis, um jovem líder Tytalus - talvez um dos últimos lideres jovens que a casa já viu- persuadiu a ordem a reconsiderar. (devido à cultura da Casa Tytalus, podemos imaginar quais os métodos empregados para "persuadir") Marangoudakis, um capitão grego antes de despertar, Reinterpretou a doutrina de Tytalus enfatizando os desafios contra inimigos muito mais do que contra aliados. Devido à ascensão da ordem da Razão, seus companheiros tytalus concordaram com sua interpretação. Desde então, estratégia militar tem provido eles com um objetivo. Suas engenhosas vitórias salvaram a Casa da dissolução. Hoje, A coragem e os estratagemas da Casa Tytalus tem ganhado muitos favores das outras casas.
Filosofia: A doutrina Tytalus evoluiu da criada pelo Louco filosofo adormecido, Friedrich Nietzche: "A o que não me mata me deixa mais forte." A ascensão pessoal só pode ser alcançada através de disciplina e esforço. Num mundo de inimigos, autoconfiança é vital. Sem vigilância constante, a força de um pode fraquejar a qualquer momento.
Estilo: Os Seguidores de Tytalus confiam em força interior. Nos combates pessoais, eles preferem trabalhar silenciosamente. Encantamentos gritados e urros de guerra não são para eles; ao invés, eles honoravelmente desafiam um adversário, confundem sua mente com ars mentis, então agem fisicamente, metamorfoseando garras, asas e coisas do tipo. Tytali favorece todas as formas de mágika hermética, mas procura evitar trabalhar com espíritos. Ars mentis é a arte mais favorecida pela casa; se eles podem controlar a mente , todo o resto vai junto . Naturalmente, vis, Essentiae e animae fazem bons backup quando a discrição falha. A maioria dos tytalus estuda estratégia militar com o mesmo fervor que eles trazem para seus estudo mágiko. Para aprender táticas eles se misturam livremente entre outras tradições (quando recebem permissão), incorporando suas estratégias.
Objetivos: O principal objetivo dos Tytalus é a perfeição através do desafio. Atualmente, tais desafio envolvem ataques bem planejados a constructos e fortalezas tecnocratas. Os objetivos em longo prazo da casa envolvem preparar outros herméticos e tradições para o inevitável acerto de contas, quando as tradições iram desafiar abertamente a Tecnocracia e seus outros rivais para um combate. Talvez isso explique porque a casa continua associada com os Massasa. Todo hermético conhece o poder do sangue vampírico; pra um Tytalus, uma aliança com os Massasa prove recursos vitais. Ou então os massasa só provêm estes magos com bons desafios. De qualquer forma, alguns tytalus discutem abertamente uma renovação dos laços com a casa Tremere. Porém atualmente, estes discursos só causam a casa mais mal do que bem.
Organização: Tytalus ainda possuem muita influência dentro da ordem, e seu planejamento estratégico tem se mostrado essencial na guerra da ascensão. Porém, a casa continua a encolher conforme seus membros já idosos desafiam uns aos outros à exaustão. Os Caesars consistem hoje de uma ordem fraternal que incorpora quatro cabalas que se autodenominam "os Seguidores de Tytalus". Em questões que envolvem as quatro cabalas, os lideres votam por todo o seu grupo, e a maioria vence. Uma cabala reside no Doissetep , dando suporte para os Drua'shi e mantendo uma rivalidade com a cabala da "Sociedade Fraternal de Bonisagus". As outras três (uma no Domus Magnus Tytalus de Fudarus em Bolonha, França, e as outras em Bombaim e Tehran) dão suporte aos esforços da cabala do doissetep para derrubar a Casa Janissary . Se os Tytali continuarem a diminuir, o maior obstáculo para a dominação Janissary do Doissetep pode desaparecer.
Iniciação: Os iniciados Tytalus são poucos atualmente, simplesmente pelo fato do aprendizado ser muito duro. Muitos preferem desistir porque não agüentam os rigores de um mestre tytalus: seus mestres os testam constantemente - no meio da noite, durante as refeições, quando eles estão fazendo amor... Nada é sacrossanto, simplesmente porque "você nunca sabe quando um inimigo vai atacar." A primeira lição que todos os Tytalus aprendem é que se você derrotar seu mestre você pode fazer novas regras; a segunda é que você deve desafiar seu mestre abertamente; e a terceira é que você não está limitado a usar os métodos que ele te ensinou. Conseqüentemente aprendizes experientes procuram outros mentores adicionais, algumas vezes fora da casa, outra até mesmo fora das tradições. O teste final dos candidatos normalmente consiste em um certámen contra seu mestre, apesar de alguns mentores preferiram colocar seus aprendizes contra um umbróide ou Tecnocrata capturado. Nada está fora dos limites, e devem ser esperadas surpresas.

Casa Shaea

Casa Shaea
Nomes: Shaea, Serket, Sesmu, Seshat, Casa de Seshati, Casa da Lua Crescente

Ambas a mais nova e mais velha casa , Shaea abraça muitas oposições. Sua história se estende ao antigo culto a Thot. Dentro da Ordem, O fundador do Culto, Djhowtey, rouba toda a atenção , porém outro grupo interessante foi por muito tempo ignorado: O culto de Seshat, mulher de Djhowtey e deusa da escrita. Dois mil anos antes da era moderna, A literatura Kemita venerava ela como "aquela que é a primeira na casa do livros." Hoje a sua casa, composta principalmente por mulheres, continua sua missão.
Os Seshat realizam uma negligenciada porém vital (e subitamente poderosa) função: Eles são os historiadores da Ordem, guardiões da escrita como forma de Mágika, logos, criações, civilizações e conhecimento. Fluente em todas as maiores línguas, mortas e vivas, em todos os dialetos, todas as escrituras, eles mantém registros, fazem livros, criam pergaminhos. E mais importante, os Seshati são mestres na Língua secreta da Ordem: o Enochian.
O culto a Seshati cresceu em uma religião chamada Seshetat que se espalhou a oeste e noroeste do antigo Egito. Após a chegada do cristianismo, Seshetat se encolheu em uma ordem mística arcana, os Seshati, baseados no Egito, áfrica do norte e Turquia. Nos séculos seguintes eles ensinaram literatura em muitas culturas diferentes e escreveram Estórias ocultas influentes.
Durante as cruzadas e as posteriores caçadas as bruxas, os Seshati foram perseguidos quase a extinção por Cristãos e Mouros. Procurando por proteção, a Grande sacerdotisa Fátima Baijani de Sesmu requisitou afiliação à Ordem (1412). O conselho garantiu proteção aos Seshati dentro da Ex Miscellanea, mas o relacionamento foi notavelmente inamistoso até 1982, quando eles resolveram finalmente romper com a Ordem. Muitos herméticos influentes,porém , haviam se tornado dependentes da Lua Crescente devido a sua habilidade lingüística e pesquisa histórica. Para proteger estes recursos, a Ordem formalmente ofereceu aos seshati uma posição como Casa completa. Um movimento que enfureceu muitas outras casas dentro da Ex-Miscelanea e continua como ponto de discussões até hoje. Os Seshati obviamente aceitaram; o nome da casa, shaea, deriva de um termo do antigo Egito que significa "auspicioso".
Shaea é mais mística e secreta que muitas outras casas, e dentro da Ordem isso significa muita coisa. Historicamente, Seshati tem raramente se juntado a outras cabalas fora de seus próprios grupos. Essa insularidade, incentivada pelo desrespeito alheio por escribas e principalmente por mulheres, tem diminuído recentemente. Nos dias atuais, shaea aventureiros tem se juntado a cabalas mistas entre casa e mesmo entre tradições, supostamente para coletar informação, porém mais para aproveitar os ensinamentos aprendidos com o estudo.
Filosofia: Os Shaea valorizam várias polaridades: intuição e Razão, o Passivo e o Agressivo. Para um Seshati, a única maneira de entender as polaridades da Telluriam é entender ele mesmo como parte delas, como uma ligação que ela pode seguir até o poder dos deuses. Desse modo, o nome de um Seshati é derivado do nome de um dos muitos nomes de deus; apenas aqueles que ascenderam conhecem todos os nomes verdadeiros de deus.
Estilo: Com seu toque egípcio, A mágika da Casa Shaea enfatiza os nomes e encantamentos, normalmente ditas em Linguagem faraônica antiga ou em enochian. A palavra de um mago da Linguagem o descreve mesmo, a essência de seu Avatar. Ela torna-se seu nome ou um dele: com experiência ele descobre outros nomes, dos quais ele deriva poder mágiko. Como o deus Khepera relata nos papiros de Nesi-Amsu, "Eu proferi meu próprio nome...e assim evolui a mim mesmo fora da matéria primitiva." Shaea ocasionalmente prende o mal (os quais lês chamam pelos nomes de Tutu, Apep, Hau-ra, Hemhemti, Qetu, Amam, Saatetta, ou Sekhemhra) para fazê-los servi-lo. Alguma vezes eles escrevem no ar com hieróglifos brilhantes, ou escrevem um nome em um pequeno pedaço de Veludo e o engolem, fazendo aquele nome parte deles. Jovens Seshati tem consigo vários amuletos inscritos com proteções em muitas línguas. Eles são bem conhecidos por sua afinidade com gatos , e mantém antigos pactos com os Baste Babaste. Em ocasiões auspiciosas, quando a lua e as estrelas estão corretamente alinhadas, os Seshati realizam cerimônias mágikas comandadas Por sua grande Sacerdotisa. Essas cerimônias envolvem proteção, agressão , iniciação e até mesmo fertilidade. Alguns ritos conjuram o próprio Avatar de Seshati, que supostamente aparece como uma pantera negra de olhos reluzentes, ou então como um grande falcão.
Objetivos: Por séculos, os shaea tem odiado a Tecnocracia, a qual eles se referem como Apep, o antigo monstro egípcio. Dentro da visão dos Seshati, a tecnocracia falhou em passar as maravilhas da educação, substituindo preguiça por aprendizado. Para lutar contra Apep, esses magos encorajam a reforma das escolas ou ensinam aos adormecidos por si mesmos abrindo os olhos deles para a mágika- do aprendizado. Em sua jornada , eles tem minado os esforços tecnocratas dentro da Agencia nacional de aprendizado em Washington e na Agencia londrina de reformulação do aprendizado expondo escândalos- reais e criados- sobre os reeducadores da NOM instalados nos locais.
Organização: A grande Sacerdotisa- Atualmente a Arquimaga Maraksha Kashaf- guarda o Sanctum interno da Casa dos Livros (chamada de Sala de Khesef-hra-khemiu), oferece conselhos e comanda as maiores cerimônias. Os guardiões, um grupo rotativo de anciões, testa a grande Sacerdotisa toda semana atrás de sinais de corrupção; é vital que ela permaneça leal a Shaea, porque ela protege as sagradas genealogias. A Casa se reúne mensalmente para testar os Anciões. Dentro dessa casa, as atitudes a respeito de magos menos experientes é bem aberta- um ponto que outras casas deveriam notar melhor. Os anciões escutam aos magos mais jovens e levam suas preocupações para as reuniões do conselho com a Grande Sacerdotisa para serem discutidos.
Iniciação: Shaea são normalmente escolásticas que trabalham no campo das Línguas , das artes escritas e do conhecimento egípcios. O Aprendizado dura anos, os postulantes aprendem enochian e no mínimo outras sete línguas (na maioria das vezes Árabe, Egípcio, Grego, Hebraico, Latim, sânscrito e Farsi). Recrutas aprendem sobre Seshat, Egito, Manutenção de Livros e coisa do tipo, e marcam a iniciação compondo um livro pessoal de Nomes, listando nomes úteis no controle de coisas e pessoas. Para estranhos, estes magi parecem sedados e sem valor; mas como qualquer Hermético sabe, ninguém deve subestimar o possuidor de um nome.

Casa Fortunae

Casa Fortunae
Casa Fortunae

Nomes: Fati, Magos da Fortuna , Casa da Sorte, Numismáticos, Arithmosophist, Numerologistas

Fundada a partir de um grupo de magos Cabalistas que se juntaram dentro da casa Ex-Miscellanea, a Casa Fortunae é uma das recentes fundações da Ordem. Sendo nova nos jogos políticos e no conflito por recursos internos, os magos da fortuna são, como um todo, o grupo que mais contato tem com a massa adormecida. Estes Herméticos acreditam principalmente na matemática numerologia e na cabala. Suas práticas, baseadas em teorias quânticas e pura numerologia afetam principalmente os campos da sorte.
Os Fortunae são magos gananciosos, eles trabalham sobre alguns dos elementos mais poderosos e sutis da realidade. Sua especialização: a sorte está intrinsecamente ligada com seu maior objetivo, o dinheiro. Conceito mágico mais difundido pela sociedade adormecida, o dinheiro por si só pode não parecer muita coisa porém revela seus significados místicos numa analise mais profunda. Sendo o conceito abstrato mais influente e coincidente existente na realidade , ele afeta os adormecidos fazendo exatamente a mesma coisa que a Magia: gera uma ação com o emprego da vontade. Pessoas trabalham e aceitam trocar seus bens e serviços por algo que, por si só, não possui valor ou serventia alguma. Elas fazem trocas e o comércio apenas por saberem que os outros farão a mesma coisa. O dinheiro é parte fundamental da realidade, afeta todos os aspectos dela, tanto o mundo físico quanto o mental. O preço de terras pode fazer com que elas sejam destruídas ou preservadas. O excesso ou a falta de recursos molda o comportamento humano. Uma simples flutuação de mercado pode criar ou destruir potências. Os fortunae reconhecem e admiram essa criação tecnocrata, e sabem que as habilidades inatas do dinheiro estão ligadas a um fator que eles controlam com maestria: a sorte.
Os Fortunae , devido a sua ideologia e crenças, entram em conflito permanente com seu mais odiado inimigo. O Sindicato, talvez o único grupo capaz de se comparar a maestria desta casa no ramo dos negócios e aquisições, batalha freqüentemente nos campos de interesses e nos mercados econômicos. Essa luta, apesar de travada em lances estratégicos, afeta muito mais vidas do que seria imaginado. Empresas sobem e descem, ações mudam de valor, especulações constroem e destroem nações. O mercado das bolsas e a economia geral cria empregos e deixa sem nada muita pessoas. É um campo de batalha onde, por mais calculados que sejam os passos, a sorte pode sempre virar e criar catástrofes, ou milagres como acontece com a maioria dos membros da casa da sorte.
Uma das características da casa fortunae é sua grande taxa de recrutamento, ela carrega consigo o troféu de maior membro recrutador da ordem. A maioria dos discípulos herméticos entra na tradição através desta casa, talvez pela riqueza e poder que ela oferece ou talvez simplesmente por sorte. Seu contato com a sociedade adormecida se inicio perto de sua fundação dentro da casa Ex-Miscellanea, quando eles iniciaram um grande movimento pitagoreano entre os matemáticos. Esse projeto deu certo e floresceu em forma de livros e debates tornando públicas e aceitas várias das filosofias desse grupo. A casa foi formada devido a esse sucesso. Foi promovida de subgrupo da casa miscelânea para um membro completo da ordem.
Ser amigo de um fortunae é ter a sorte ao seu lado. Quando está acompanhado de um desses magos não existirá probabilidade que não esteja a seu favor. Os números e a sorte são companheiros desses herméticos e também serão dos que os acompanharem.

Filosofia: Os magos da Casa Fortunae acreditam que, quando Deus criou o mundo ele deu ao homem sua própria parte no reino: os números. Abraçando todas as formas de matemática, numerologia e teorias . A Casa Fortunae tem em seu espírito o profundo entendimento de todas as formas de matemática. Interpretando textos com base em numerologia e correspondências cabalísticas eles conseguem discernir duplos e triplos sentidos em suas escrituras. As fórmulas matemáticas Fortunae também possuem sentidos próprios e, para os cientes na cabala e nas teorias matemática modernas são capazes de retirar grandes verdades destas expressões numéricas. Teoria do caos, matemática não linear , números transfinitos e transcendentais, todos os números e suas manifestações entram em contato com a magia desta casa. Ela é capaz de programar sua sorte através de complexos cálculos e comparações cabalísticas. Essa admiração pela matemática acabou formando contatos entre a casa e os membros mais escolásticos entre os Adeptos da Virtualidade.
Estilo: Magos da fortuna trabalham com seus conhecimentos sobre os aspectos numéricos da linguagem sagrada hermética, o enochiano. Eles freqüentemente carregam consigo instrumentos e tabelas que ajudem a interpretar símbolos e calcular fatores finais de suas formulas. Diferente do estereotipo arrogante da maioria dos magos herméticos os Fortunae são bastante sociáveis e navegam quase em todos os lugares da sociedade adormecida. Com uma predisposição ao lado numérico do mundo são facilmente encontrados em bolsa de valores, companhias de finanças, cassinos e qualquer outro lugar onde as suas habilidades possam gerar grandes vantagens. Os fortunae são bastante persuasivos, e em sua maioria são donos de intelecto rápido, carisma e brilho próprio.

Objetivos: A Casa Fortunae dá grande importância ao aprendizado e recrutamento. Sua busca incansável por novos membros, ou talvez sua "sorte” em achar muitos prováveis iniciados, dá grande margem para ascensão política. Eles pretendem aos poucos dominar os centros educacionais implantando suas teorias e condutas nas mentes dos jovens adormecidos. Apesar de não estarem nem perto de cumprirem seu objetivos estes magos possuem alguma influencia mais que considerável em grupos de pesquisa e desenvolvimento matemático. Quanto à tecnocracia estes magos pretendem começar a recrutar membros iniciantes nas convenções. Seus recrutadores aos poucos tentam se infiltrar na união e espalhar suas própria idéias pelas salas dos constructos. Existem rumores dentro da casa que dizem que eles pretendem se separar da ordem e reivindicar o assento de entropia no conselho. Eles afirmam que os Eutanatos não representam nada mais que um monte de Nephandi em treinamento e que deveriam ser purgados do conselho. Essa opinião não é de forma alguma predominante, muitos Fortunae mantém relações abertas com Eutanatos que estejam mais preocupados com metafísica entrópica e sorte do que com a contagem de corpos.

Casa Ex-Miscellanea

Casa Ex-Miscelanea

Nomes (em adição aos nomes individuais de cada casa): Ordem da Miscellanea, "misc" magi, Hodgepodge, Casa Salada, Plebe.

Um conjunto de diversos magos sem relação alguma, a Casa ex miscellanea compõe-se dos últimos sobreviventes de casa hoje defuntas junto com alguns magos forasteiros que se juntaram a ordem para ganhar proteção. Diferente de outras casas, que se especializam em recrutamento, defesa, pesquisas e etc. os magos da Miscellania não servem a nenhuma função formal dentro da ordem. Apesar disso, "misk" magi individuais comandam poderes desconhecidos pela Tradição como um todo.
Com toda sua variedade, a história da fundação da casa foi localizada apenas após dramáticas pesquisas. Em 816, Maga Pralix, bani Tytalus, juntou muitos magos ingleses independentes para destruir um vingativo necromante chamado Dabv'nalleous. Após vencer, Pralix declarou-os Ordem da Miscellania. Num primeiro impulso eles planejaram uma campanha contra a própria ordem de Hermes, porém mestre Trianoma convenceu-os a tornarem-se uma casa ao invés.
A composição do Hodgepodge tem mudado aos poucos durante os séculos. Nos dias iniciais da tradição, Miscellania sofreu viradas rápidas. Algumas das casas originais que possuíam pouco poder político (Criamon, Jerbiton e Merinita) foram absorvidas durante a grande convocação (que formou o conselho dos nove) e permanecem até hoje. Outras deixaram miscellanea e se juntaram a outros grupos. Os Bjornaer, uma casa germânica de magos metamorfos (agora mortos), passaram pouco mais de um ano na casa depois saindo para se juntar aos Verbena.
Nos séculos que se seguiram, Ex Miscellania mudou menos radicalmente. Durante o encolhimento, ela absorveu os restos de outras casas; neste século ela também recebeu poucos refugiados da tradição perdida dos Ahl-ih-Batin.
Herméticos de outras casas algumas vezes denigrem a imagem da Ex Miscellania; no geral, porém, a Ordem considera a casa uma aquisição valorosa. Provendo contrapartes herméticas para as outras tradições, ela demonstra o triunfo da filosofia Hermética. Os diversos membros da casa se utilizam quase todas as Práxis imagináveis, todos com um pequeno toque hermético. Realmente esta casa possui um fraco poder político, porém seu tamanho e idéias inovadoras fazem de Miscellania uma arma secreta na luta pelas mentes adormecidas.
A maioria dos "Miskers" é sobrevivente de outras casas herméticas.

Criamon: Profetas, videntes, "mergulhadores nas águas do tempo", estes visionários tatuados se especializam em Ars Temporis, Mentis e Manes. Outros herméticos procuram as profecias de Magos Criamon, porém eles raramente percebem o futuro em detalhes. Ao invés, ele intui obscuridades e fala em enigmas.
Jerbiton: Estes filósofos, árbitros e poetas da era mítica se juntaram a Ex Miscellania em 1400. Feridos profundamente pelo paradoxo e a desconfiança dos adormecidos, os uma vez orgulhosos Jerbiton tiveram decaído a alguns poucos sobreviventes- humildes artistas-escolásticos (novelistas, artistas, trabalhadores do serviço social, psicólogos) com compaixão para com os pobres e adormecidos.
Merinita: Escolásticos românticos que acreditavam que a resolução de todos os mistérios residiam no mundo Feérico. Durante séculos tem dizimado seus talentos com a excêntrica mágica FAE, Merinita continua possuindo enormes registros de seus contatos com as fadas, Ensinando através de Folclore, visitando locais feéricos e conspirando com Changelings. Esses magos desenvolveram (ou caíram presas de) um humor excêntrico, um gosto por roupas espalhafatosas e um impulso aterrorizante de fazer trocadilhos.

Filosofia: "Misks" individuais adaptam mágikas pagãs, Xamânicas, artísticas e até mesmo feéricas ao paradigma de trabalho hermético - Isso é, eles desenvolvem elaborados encantamentos memorizam rituais e desenvolvem estilos completamente novos ao invés de simplesmente "conjurar" a mágika como magos fazem em outras tradições. As teorias ecléticas desta casa nem sempre se adaptam ao paradigma hermético comumente aceitado, sendo disputas extremamente comuns. Magos Criamon podem, por exemplo, repetir pequenos encantamentos incansavelmente, algumas vezes em conjunto com drogas ou dança, para atingir um estado profético de transe. Transcendendo seu corpo e o mundo condicionado ele pode alcançar uma consciência unificada de passado e futuro. Esse procedimento estático não entra em conforme com as doutrinas herméticas de poder controlado. Ainda sim, as outras casas observam sem interferir; com sorte, eles podem achar algo que os Criamon fazem que possa ajudar sua própria pesquisa de práxis.

Estilos: Os estilos mágikos dentro da casa Miscellania variam tanto quanto os estilos das tradições o fazem. Um Criamon Indiano profere os sete nomes do tormento enquanto tatua um símbolo místico na ponta de seus dedos. Um Jerbiton israelense prepara um banquete composto apenas de carne branca servida em tigelas de mármore branco como parte de uma cerimônia artística da paz. Uma Merinita britânica inscreve a runa da água espiritual a volta de uma árvore para poder conjurar a sua dryad interior. Um mago Verditius germânico pode conjurar as 10 ordens dos abençoados e as 10 esferas do mundo para infundir um anel com poderes purificadores. Ex Miscellania tem quase tantos estilos quanto tem membros.

Objetivos: Miscellania, é claro. Essa casa abriga jovens universitários, fervorosos rosa cruzes e filósofos de esquerda que travam suas batalha com papel e caneta. O único objetivo que eles compartilham é o de preservar seus praxes e os direitos da Ex Miscellanea na Ordem.
Organização: a casa Miscellania não possui nenhum governo formal e não se encontra regularmente. Grupos com idéias parecidas se encontram e formam cabalas e capelas, cada uma com suas própria regras e regulamentos. Os líderes desses grupos podem, com dificuldade convocar a casa como um todo para proteger seus direitos dentro da ordem. Misker se comunicam eficientemente através de uma informal, porém séria rede de comunicação, usando telepatia, mensageiros espirituais, e outros meios de comunicação mais mundanos como telefones e listas de mensagens da internet. Outros herméticos podem contatar qualquer ou todos os magos Da Miscellania através da Divisão de pessoal da casa, se eles tiverem bastante tempo pra esperar.

Iniciação: Magos Miskers individuais algumas vezes pegam aprendizes por conta própria, mas a maioria prefere esperar que algum seja enviado pela Divisão de pessoal da casa.

Casa Quaesitor

Casa Quaesitor
Nomes: Quaesitors, Juizes, Praetores, Magistrati, Casa dos Juizes, Ma'ati (arcaico), Bulldogs (alcunha), Assuntos Internos

Os Quaesitor não governam a ordem de Hermes,mas eles decidem quem o fará. Eles não podem impor seus desejos sem oposição, mas eles podem evitar que os outros o façam. Numa Tradição preocupada mais do que tudo com o poder, A Casa Quaesitor comanda um dos maiores poderes: O do julgamento. Magistrati são os juizes e advogados da ordem, mestres dos códigos e regulamentos arcanos desta tradição mais do que Arcana. E eles levam esse legado a sério.
Todas as capelas herméticas caem sobre a jurisdição de um Quaesitor; Ele supervisiona seus tribunais, julga disputas internas e interpreta o código de Hermes. O Quaesitor normalmente não reside no local, mas mora a um dia de viagem. Em emergências o ele pode alcançar a capela utilizando-se de Ars Conjunctionis. Se preciso ele pode julgar e executar: muitos Quaesitors comandam mágicas destrutivas poderosas. O temível ritual de Gilgul, que rasga o avatar do réu, é uma invenção Quaesitor que se mantêm mais do que útil.
O nome oficial da Casa Quaesitors ( Nunca usado na prática) é Guernicus, em homenagem ao mago que a fundou. Quando Maga Trianoma organizou as Casas, Guernicus previa que toda a estrutura iria entrar em colapso devido as batalhas internas. Eventualmente, Trianoma convenceu Guernicus a estabelecer a Casa para impor as Leis da Ordem. Por séculos, a Casa foi respeitada e temida por muitos (que algumas vezes sussurravam a palavra Inquisição), porém ela continuou com seu trabalho - Com alguns erros ocasionais.
Quando a Casa Tremere manipulou para destruir a Casa Diédne durante a Guerra de Cisma (1003-12 CE), os Quaesitors se aliaram ao lado questionável. Outras acusações incluem o problema dos "pergaminhos de Duresca". Estes documentos, propostos por Guernicus, descreviam um plano para dominar a Ordem e depois o Mundo. Em 940, os Quaesitors (Sem a surpresa de ninguém) proclamaram que os pergaminhos eram fraudulentos e os queimaram. Envergonhados por estes escândalos, Quaesitors modernos esforçam-se por vigilância e justiça.

Filosofia: Quaesitors consideram que as leis físicas da Telluriam, ritais herméticos e o códice de Hermes são manifestações da ordem divina. O universo é fundamentalmente justo. A lei representa uma sincronia ideal com o Cosmos, na qual os mortais imperfeitos se encaixam em vários graus. Se as leis mudam, isso reflete uma mudança no cosmos ou um erro na interpretação que os mortais fazem delas.

Estilo: Quaesitors utilizam a Ars Conjunctionis para pegar suspeitos (apesar de empregarem magos Flambeau para realizar o trabalho sujo) e Ars Mentis para ler suas motivações. Os seus instrumentos incluem vendas, balanças (para justiça), martelos, algemas e barras de ferro. A Casa aconselha seus membros a evitar "obstáculos" como casamento e filhos; esse tipo de relacionamentos deixam o mago aberto para chantagem ou mesmo coisa pior. Poucos Quaesitor mantém contatos mesmo com familiares, é um destino solitário. Talvez para compensar essa solidão os juízes se especializaram em mágika grupal. O temível ritual do Gilgul, realizado por seis mestres em conjunto, é uma marca registrada. Outro feitiço, O Juramento da Verdade, é uma versão hermética das antigas Geas. A vítima deve fazer ou evitar um determinada ação, em perigo de morte. Em 1593, um tribunal Quaesitor obrigou Duque Cornélius de Houtmann a realizar esse juramento, em punição pela destruição do Talismã que pertencia a um sultão de Kasha que visitava a capela. De Houtmann foi sentenciado a localizar a fabulosa jóia da Lua de Pejeng e trazê-la para os juízes, que iriam dá-la para o sultão em uma cerimônia pública. Navegando para Moluccas, De Houtmann achou a Lua mas se recusou a enregá-la para os Quaesitor; assim sendo, morreu em agonia. Ninguém sabe porque ele quis manter a jóia, e nem o que aconteceu com ela.

Objetivo: A Casa Quaesitor mantém a ordem na Ordem, e purga a corrupção dentro da Tradição - e, crescentemente, fora dela. Na sua vigorosa busca por espiões Tecnocratas, Quaesitor freqüentemente atigem as fronteiras entre a Ordem e outras tradições. Algumas vezes a visão deles pode embassar. Num caso recente, um iniciado anônimo da Casa Thig, enquanto explorava um constructo da iteração-X, clamou ter achado evidências de traição entre os Adeptos da Virtualidade. Como manda o protocolo, o mago se reportou a Casa Quaesitor. O mesmo protocolo requiria que os juízes passassem as evidências para seus contatos entre os Adeptos. Os eventos que se seguiram variam de fonte para fonte mas todos concordam que Um Praetor da casa Quaesitor e um time de ataque Flambeau estavam presentes quando o apartamento e estúdio do Adepto Bowzer Wowzer queimou. Wowzer (que foi livre de todas as acusações) desafiou os Quaesitors a uma guerra de chamas na realidade virtual; o juiz marcou um certame em resposta. Todo o problema entre estas Tradições promete tornar o próximo Grande tribunal interessante.

Organização: A Casa reconhece três graus de senioridade. Iniciados assumem a posição de Quaesitor; cada um administra um ou mais Capelas. Membros no grau de Adepto são reconhecidos formalmente como Praetors; eles normalmente supervisionam Três ou quatro Quaesitors. Sete Magistrati servem como o supremo tribunal da casa e última instância para apelações para todos os veredictos dos Quaesitors. Quando um assento nesse tribunal está vazio Praetors elegem um novo magistratus de suas próprias fileiras. A principal capela Quaesitor é a Corte de Stuttgart, Alemanha. Lá os Magistrati se encontram mensalmente para resolver negócios da Casa, fazer o juramento de iniciados e executar Sentenças Capitais.

Iniciação: A casa recruta aprendizes do sistema legal mundano. O candidato ideal demonstra conhecimentos profundos, hábitos estudiosos e talento para decisões bem fundadas. Aprendizes normalmente treinam e estudam a Lei Hermética por sete anos. Para o secular teste de iniciação, "O Martelo", os estudante é trancado numa sala apertada por três dias com livros de direito porém sem comida alguma ou água. Lá, ele precisa responder 100 questões descrevendo situações hipotéticas de moralidade ambígua. A Praetor julga todas as questões. Um estudante que erra qualquer uma dela precisa estudar mais um ano. Um estudante que responda todas corretamente se torna iniciado e começa a aprender os famosos (e temidos) rituais grupais da Casa.

Casa Flambeau

Casa Flambeau
Nomes: Casa Ignis, Magos das Chamas, Apromorians, Nukes (jocoso)

Se as tradições tivessem um arsenal nuclear, ele seria a Casa Fambleau. Nascidos nas chamas medievais das cruzadas, os Ignis retêm a paixão pela guerra até os dias de hoje. Os magi das chamas modernos curvam-se com dificuldade a ameaça apresentada pelo Paradoxo praticando uma mágika mais sutil que a de seus predecessores, porém continuam a ameaçar a Tecnocracia com Virium (forças) e Matéria assim como com táticas insuperáveis de ataque. Enviados a áreas problemáticas por estrategistas Tytalus ou juízes Quaesitors, magi Flambeau formam a tropa de ataque da Ordem, e sua fina linha de defesa.
O próprio Flambeau era uma figura misteriosa em sua pequena e brilhante existência (760?-843). Ele provavelmente pertencia a nobreza cristã na Península Ibérica. Junto com seu mentor (que Flambeau nunca nomeou, uma omissão bizarra e inexplicável) , Flambeau declarou guerra contra magi mouros. Quando seu mentor e sua família foram mortos pelos mouros Flambeau tornou sua magia incandecente contra outros feiticeiros, e massacrou cerca de 50 outros magos antes que Maga Trianoma convencesse ele a se juntar a Ordem de Hermes. Ele formou sua própria Casa, dedicada ao estudo do fogo e destruição, recrutando muitos aprendizes antes que se incendiassem num acidente.
Originalmente, Magos Flambeau se dividiam em dois tipos: Os Voláteis e os Vingativos. Essa divisão originou-se com os dois primeiros aprendizes do fundador, Lucinda e Apromor. Após o século XVII, Voláteis Magos "lucindos" que ignoravam o Paradoxo tendiam a explodir a si mesmos (e seu aliados) em pequenos pedaços. Atualmente, os mais cautelosos magos "Apromorianos", que praticam táticas e intrigas para vingança, dominam a Casa Flambeau.

Filosofia: Flambeau preserva uma das menos tributárias correntes de pensamento hermético, O Zoroastrismo Persa, (no mundo adormecido, essa filosofia sobreviveu entre os Parsees do Norte da Índia, porém os Flambeaus aderiram a outro , ocidentalisado, conjunto de idéias, e a influencia Parsee dentro da casa é quase nula.). Dentro do definido pensamento dualista do Zoroastrismo, forças do bem (Luz/fogo/inspiração) batalham constantemente contra o mal (Escuridão/Frio/razão). Os Flambeaus freqüentemente adotam como sua Palavra o nome de um deus Persa que contenha os objetivos escolhidos pelo mago: Ahuramasda, o Lorde da Sabedoria; O Amesha Spentas , ou os Sagrados Imortais; ou Atar, Gênio do Fogo. Como praxe o mago aspira encarnar o Deus escolhido dentro de si. Essa união com a divindade representa a Ascensão Flambeau.

Estilo: Magos Flambeau subordinam espíritos elementais e as chamas de Ignis (O termo usado pela casa para se referir a ars essentiae, ou forças). Em seus Santuários, eles realizam cerimônias elaboradas de Aprisionamento, prendendo elementais a cetros e colares com grandes heliotropos pendurados. Em campo eles libertam estas forças com certa preocupação em faze-los parecer coincidentes. Tubulações de Gás explodindo, microondas em mal funcionamento e caminhões carregados de dinamite coincidentemente passando pelo local- Os melhores magos Flambeaus superam rapidamente essas estratégias básicas. Utilizando-se de objetos próximo- Aquecedores de Água ou mesmo aerossóis- essas tropas de choque têm se tornado incendiários desvairados. Bem viajados, membros da Casa Flambeaus pegam elementos de diversos estilos mágikos. Quanto mais exótico melhor. Um mago Flambeau canadense acabou sendo perturbado por um duende , um imp de vapor. Para se livrar dele, ele passou tinta vermelha nos lóbulos de suas orelhas e realizou uma dança do fogo Punjabi. Ele teve que aplicar compressas nas suas queimaduras por semanas após o feito mas se livrou do duende.

Objetivos: O objetivo dos Flambeau ajudaria a Ordem como um todo. Eles querem se vingar da Tecnocracia, e eles querem isso agora! Durante a chamada era da razão, a mudança instilada pela tecnocracia atingiu a Casa Flambeau mais forte do que às outras casas. Flambeau, cujo estilo mágiko sempre se utilizou de demonstrações pirotécnicas vulgares, e cuja personalidade não admitia derrotas com facilidade , literalmente explodiu em chamas. Em 1585, magos Flambeaus da Capela de Vapeur se lançaram contra as paredes do constructo de Mitternacht, se incinerando enquanto um óleo mágiko era lançado de suas plataformas e se apegava as suas peles. Aldeões pensaram que os magos em chamas eram na verdade demônios brilhando com uma luz mórbida, e naquela noite caçaram o resto dos magos que restaram no santuário. Os poucos Flambeaus que sobreviveram juraram vingança a todos os magos da Ordem da Razão.Atualmente, a casa requer que todos os iniciados façam um juramento de dar total asistência nhá guerra da ascensão . A maioria adoraria poder destruir o paradigma atual e voltar a utilizar bolas de fogo; como todos sabem, eles não tem sido bem sucedido . O que pode ser nossa sorte.

Organização: A casa Flambeau abriga muitos dos mais competitivos magos da Ordem, Talvez superados apenas pela casa Tytalus. Para avançar dentro das seis maiores cabalas, os iniciados da Casa tem que se apoiar em desafios e certames freqüentes e um chauvinista "clube dos garotos." Magas tem que batalhar muito para quebrar o teto de vidro que retém sua evolução - Mestre Ananiya Divraniya, tomou a liderança da casa. Ela arrebanha os outros cinco líderes, cada qual representante de uma cabala, e seus companheiros Primis de outras casas através da força de sua personalidade, raciocíneo e poder destrutivo. A maioria dos Concilors, líderes das cabalas mais importantes entre os Flambeau, não ganham poder devido as suas habilidades mas sim devido a manipulações políticas e explosões. As estratégias pouco elaboradas ds flambeaus fazem com que seja fáceis de manipular. A maioria dos Aprimorianos tendem a seguir um código de "faça ou morra" sendo controlados por membros mais maquiavélicos como armas . Daí vem o apelido, Tactical Nukes. Ásperos e agressivos pelos padrões herméticos, muitos Flambeaus seguem o exemplo de seu fundador. Normalmente se encontrando em reinos do horizonte onde podem incendiar casas e explodir árvores conforme a vontade vem.

Iniciação: A Casa Flambeau recebe cerca de um terço de todos os aprendizes da ordem., principalmente devido ao fato da casa perder muitos deles a velocidadealarmante. Bombeiros, especialistas em demolições , soldados e físicos compões a maioria dos candidatos a uma vaga. No teste de iniciação (que é sempre individual) , o aprendiz precisa subverter ou demolir uma operação tecnocrata menor. O Sucesso é medido menos em aniquilação do que em coragem, criatividade e discrição. Uma vez iniciado, magos das chamas tendem a ter uma breve, porém espetacular, carreira.

Casa Bonisagus

Casa Bonisagus

Nomes: Bonisagi, Torres de Marfim, Pesquisadores, Chapéus Pontudos (depreciativo)

Fundada em homenagem ao lendário pesquisador Bonisagus, fundador junto à diplomática Trianoma, da Ordem de Hermes e também criador do Parma (escudo antimagia), reunindo os cultos Mercurianos e Herméticos na Ordem de Hermes. Os magi que fazem parte dessa casa mantêm vivas as bases da erudição e do conhecimento acadêmico do fundador da Ordem. Esses magos se aprofundam muito em teorias mágicas. Muitas das grandes descobertas da Tradição foram feitos pelo Magus Bonisagus. Com sua exaustiva pesquisa das fontes e causas mágicas, esses magos mais Tradicionalistas compõem uma das mais famosas Casas Herméticas.
Esferas de Influência: Primórdio, Forças, Elemento Fogo;
Focos: Fórmulas Mágicas, Pentagramas, Selos de Salomão, Goetia (rituais menores), Theurgia (rituais de união com Deuses), Magia (Alta Magia), Números Específicos, Enochian

Goetia, Theurgia e Magia

A Ordem de Hermes reconhece três destintos tipos de mágica: goetia, theurgia e magia. Goetia é a mágica básica, baseada em encantamentos. Ritualizada, e elaborada e longa, assim como extremamente rudimentar, seria lembrada como "feitiçaria" até mesmo pelos mais estranhos magos. É a mágica do mundo rude e profano, a mágica que até mesmo os Adormecidos podem possuir utilizando a devida disciplina e instrução. Da Goetia o aspirante a mago passa à Theurgia, a união com o Divino. É uma prática mais qualificada da magia do Alto Ritual Hermético. É nesse ponto que é esperado que o Aprendiz comece sua jornada em busca do "favor" das entidades místicas e das forças, entrando no âmbito de controlá-los e moldá-los com sua própria Vontade.Uma vez capaz de dar esse salto, o Aprendiz pode ser tornar uma das poucas almas capazes de controlar a Magia, a união com a Esfera Mágica com um recém fojado mago da Antiga Ordem de Hermes.

Nomes Herméticos

O Nome de Ofício é simplesmente um outro nome, normalmente comum o suficiente para passar por um nome normal. Muitos nomes de ofício são bastante elegantes e é bem difícil encontrar um Hermético dizendo se chamar alguma coisa corriqueira como William Smith ou Jane Brown como nome de Ofício.
O Nome das Sombras é o nome de Ofício com o nome de batismo do mago inserido entre o primeiro nome e o nome do meio ou último nome do nome de Ofício, sucedido de uma lista de feitos (normalmente de uma forma poética e enigmática) que varia em extensão, dependendo do tempo de carreira do mago.
O Nome Verdadeiro de um Mago da Ordem é mais do que simplesmente uma questão de Orgulho: e sua suprema auto-definição; O nome Verdadeiro usa o nome das Sombras seguido das palavras In Caligine Abditus ( Nas Sombras Oculto) e 10 sílabas (que não são realmente palavras). Juntos, todos esses sons ou escritos sumarizam a totalidade do Ser Desperto do Mago da Ordem, servindo como impressão digital de sua natureza mística.

Caduceu



O bastão de Hermes continua sendo usado por seus discípulos até hoje, traz um mastro envolto de duas serpentes coroado com um coroa alada. Ligado sinbolicamente ao sentido de saúde, vitalidade e masculinidade, esse kerykeion (bastão de arauto) também representa a própria Ascensão. Erguendo-se de sua estreita base à sua gloriosa cabeça o mastro reflete a conexão entre céu e terra. As serpentes simbolizam a sabedoria e procura por conhecimento, o bem e o mal; as asas simbolizam a transcedência e a cabeça (seguidamente mostrada em ouro ou jóias)a Coroa. Em forma e significado o cajado de Hermes representa a Cabalística Árvore da Vida, de fato, algumas imagens o mostram como uma árvore. A medicina ocidental adotou o Caduceu como um emblema, ligando o antigo arauto ao moderno curandeiro, unindo-os em compassionada sabedoria.

Leis de Hermes

" O que parece, é."

"Uma vez junto, sempre junto."

"Acima como abaixo"

Ars Magica

Ars Conjunctionis ou Ars Conligationis - Correspondência
Ars Fati - Entropia
Ars Essentiae ou Ars Virium - Forças
Ars Animae - Vida
Ars Materiae - Matéria
Ars Mentis - Mente
Ars Vis - Primórdio
Ars Manes ou Ars Spirituum - Espírito
Ars Temporis - Tempo

Códice de Hermes

I Eu juro lealdade eterna à Ordem e seus membros. Os amigos e inimigos da Ordem são meus amigos e inimigos e eu não rejeitarei um amigo nem socorrerei um inimigo.

II Nem por ação nem por omissão porei a Ordem em perigo, nem compactuarei com demônios ou mortos-vivos, nem enfurecerei as Fadas.

III Não privarei nenhum mago da Ordem de poder mágico, nem por ação nem por omissão tentarei ferir um mago da Ordem, exceto em justo e declarado certámen.

IV Eu não espionarei, por nenhum meio ou maneira, os trabalhos privados de outro mago da Ordem, nem lerei sua mente, nem invadirei ou observarei seu Sanctum salvo para guardar de uma direta, forçada e iminente ameaça à segurança da Ordem.

V Se chamado em frente a um Tribunal, eu aceitarei seu veredicto. Se chamado a sentar em um Tribunal e votarei sabiamente, respeitarei os votos alheios e apoiarei o veredicto do Tribunal.

VI Chegando ao Quinto Grau ou além, eu treinarei aprendizes e os instruirei neste Código. Eu guardarei inteira responsabilidade por meu aprendiz e admoestarei, disciplinarei e aprisionarei um aprendiz que colocar a Ordem em perigo, e levarei este mesmo aprendiz a um agente legalmente apontado pela Ordem or um Tribunal.

VII Eu juro solenemente apoiar este sagrado Código de Hermes e correr qualquer risco ou fazer qualquer sacrifício para protegê-lo. Quebrando eu este Código, que todos os magos da Ordem se levantem unidos como um só para me caçar e destruir.

VIII Eu juro solenemente perseguir, ativa e vigorosamente, todos os Inimigos da Ascensão e desfazer seu trabalho neste mundo e em todos os outros.

Quem é Hermes?

Tomar o nome de alguém é um negócio sério. Ainda mais numa cultura onde nomes definem o ser.
Portanto quando se fala em Ordem de Hermes, vale a pena perguntar: "Quem é esse tal de Hermes?"Como na maioria das coisas mágicas, a resposta é mais simbólica que literal... e frequentemente contradiz a si mesma.
A maioria das fontes liga as práticas herméticas a Hermes Trimegisto, um mago mítico que inspirou, se não criou, O Corpus Hermeticum. A maioria dos bruxos herméticos divide essa figura em três aspectos separados:

Hermes, O Deus: Filho de Zeus e da titã Maia, esse trapaceiro alado cruza as fronteiras dos mundos dos deuses e homens, vivos e mortos. Um guardião portões, patrono dos ladrões, professor dos mensageiros, magíco supremo, arauto de notícias ambas tristes ou alegres, Hermes personifica o intelecto humano - incansável, esperto, determinado e ocasionalmente perverso. Um dos vários amantes de Afrodite, ele é pai do pansexual Hermafrodito edo "bem-dotado" Priapus, encarnações de uma sexualidade obversa.Como "psychopomp" (aquele que conduz as almas dos mortos para o Além), Hermes guia os moribundos ao seu descanso, algumas vezes auxiliando os vivos no Hades da mesma forma, como portador do caduceu, Hermes é o fogo da Vida encarnada. Associado com Toth, Odin, Raven, Buda e as vezes Lucifer, Hermes inspirou o rom,ano Mercúrio, patrono da prosperidade... uma irônica conexão, dada a história de Hermes como ladrão e a guarda de Mercírio sobre o comércio! Sob ambos nomes, ele foi reverenciado com antecessor da humanidade, influenciando e interferindo por seus amados mortais nos círculos dvinos.
Hermes, o Místico: Chamado Trimegistus ou "Três Vezes Grande", esse magus humano inspirou o Corpus Hermeticum, um testo the revelações rasgando a cortina entre a cegueira mortal e a divina consciência. Supostamente vivou no antigo Egito, esse Hermes era considerado "o maior dos filósofos, o maior dos reis e o maior dos sacerdotes." Um antigo texto egípcio se refere a ele como "O maior e maior deus, Grande Hermes" Trimesgistus é considerado um mito pelos mortais e por outros. (Como de costume, os magos Herméticos vão, infinitamente, discutir sobre esse ponto.) Plátão deu-lhe os créditos pela criação da aritmética, astronomia, geometria, este Hermes é citado um várias fontes como contemporâneo a Moisés, mentor de Moisés, ou até o próprio Moisés! O conhecimento Alexandrino imagina Trimegistus como a soma de três sagazes gerações - avô, pai e filho, todos chamados Hermes - enquanto outros contos fundem Hermes com Pitágoras. Trimegistus supostamente foi o autor de algo entre 42 e 36,000 trabalhos de sabedoria. Sempre, no entanto associados com curiosidade, aprendizado e o divino número 3.
Hermes, O Arquétipo: Quando nem o deus nem o homem são sificientes, a mente humana procura criar arquétipos, a personificação de um ideal. Aqui, Hermes como um viajante ligeiro para quem nenhuma porta está selada. Invadidon nossa imaginação como um raio na Árvore da Vida, ele simboliza a passagem , a velocidade e a imaginação. De várias maneiras, Hermes é o Deus da Era da Informação. Nenhuma barreira ou distância podem pará-lo: nenhum segredo o escapa.Apesar de "heméticamente fechado" significar algo que não pode ser aberto, Hermes é aquele que pode abrir qualquer coisa. Seus seguidores podem esconder conhecimento em símbolos e obscuridade, mas aqueles que seguem Hermes podem desvendar esses mistérios, e mais. Como um raio, ele ilumina a escuridão, quebra preconceitos e força transformações. Seu cajado se tornou o emblema da medicina moderna, seu corpo adorna anúncios publicitário e seu riso ecoa pela Internet, cruzando o tempo e distâncias com meros pensamentos. Três Vezes Grande, esse Hermes cruza antigüidade, modernidade e possibilidade. Agora, mais do que nunca, Hermes está vivo.
Não é um cara tão chato quando se conhece melhor...

Ordem

A Torre foi estremecida.
Mas terá ela caído?
Nunca.
Hermes está vivo e bem.
A Ordem é eterna.